Nossa equipe

Bruno Cavalcante

Sou Bruno Cavalcante Dias, nascido no sertão de Maceté/Quijingue, terreno por onde passaram personagens marcantes da história brasileira como Antonio Conselheiro e Lampião, esses, responsáveis por colocar um singelo  povoado em páginas de livros clássicos da literatura brasileira.

Por consequência do atraso social imposto durante séculos ao nosso sertão me transferir para Salvador em busca de conhecimentos. Passados oito anos continuo lutando e acreditando que finda essa temporada de estudos e trabalho, algum dia volte para a minha  comunidade.

No momento curso Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades e desempenho trabalho no campo do audiovisual, onde já retratei minha terra em vídeo como forma de contribuição e valorização da história e da memória do nosso povo.

Reconhecendo na história uma brilhante ferramenta de identificação e conhecimento das nossas raízes, da formação da nossa  sociedade, acredito no potencial  e na  contribuição  que cada indivíduo pode dar ao meio em que vive no sentido de transformar a realidade social, no sentido de construir um presente digno e um futuro prospero  e de forma compartilhada.

 

Avaisa Silva

 

Sou uma jovem mulher negra, mãe e historiadora natural de Salvador/Bahia. Descendo de um povo que tem raiz forte, que é resistência, que se moveu frente ao sistema escravocrata se reinventando todos os dias e que ainda hoje continua seu embate frente ao sistema capitalista que usa o racismo como forma politica.

Inspirada nas lutas dos meus ancestrais pesquiso o Samba como símbolo de resistência negra e o Apoderamento das mulheres negras para estabelecer estratégias de fortalecimento do samba e sua atual exclusão. A motivação para, minha inquietação historiográfica é politica, que por sua vez é enfatizada na academia visto que busco aprimorar minha área de produção de conhecimento tendo foco em gênero e raça.


André Camardelli

 

Sou André Camardelli, nascido em Salvador e graduado em História pela Unijorge. A escolha do curso foi influenciado pelas caminhadas que fazia quando criança com meu tio avô Flávio Rocha (In memoriam) que era ator e muito ligado a arte, inclusive participou da minissérie Tendas dos Milagres de Jorge Amado, era também pesquisador por conta própria e pesquisava assuntos referentes à cidade de Salvador e do recôncavo baiano. 

Andávamos pelo belo centro da cidade de Salvador, ouvindo os fatos acontecidos e  vividos por ele, entre outras histórias sobre a cidade, com isso aguçou a minha curiosidade e interesse pela história dessa cidade. Era como eu viajasse ao período narrado. 

Minha linha de pesquisa está ligada á história de Salvador nos Séculos XIX e XX, principalmente a parte comercial, como funcionava e viviam seus comerciantes e moradores, abordando todas as classes sociais deste período.

Vicente Figueiredo

Meu nome é Vicente Figueiredo, sou graduado em história, tenho uma linha de pesquisa voltada para o Sertão, mais especificamente o Cangaço. Faço parte do Grupo Boca no Trombone, Coordenador pelo professor e historiador Manoel Neto da UNEB,

Como historiador me vinculo aquelas correntes que fazem das lutas e da cultura popular seu objeto preferencial de pesquisa.

Vim ao mundo na Fazenda Lajedo, então território de Jacobina, mas hoje situada em terras de Capim Grosso. Tenho sangue e aparência de caboclo, me orgulho da minha origem e do meu povo. Venho dos índios Cariris gente natural dos sertões da Bahia. Minha origem sertaneja fez com quer me dedicasse a estudar o Cangaço. Tive na tradição oral um grande aprendizado, pois muito do que sei ouvi muito dos meus avôs, tios e do meu pai, sertanejos criados no costume de ouvir e contar histórias.

Michele Santos

 

Sou Michele dos  Santos nasci no dia 25/12/1988, na cidade do Rio de Janeiro, porém, moro na primeira capital do Brasil, Salvador. Sou curiosa, extrovertida e bem humorada. Sou filha de mãe solteira o que é a realidade de muitas famílias brasileiras. Aprendi assim a enfrentar preconceitos e desafiá-los. Atualmente estou cursando História  na Faculdade Unijorge e integro o Grupo de Estudos Boca no Trombone, vinculado ao Centro Euclydes da Cunha, entidade acadêmica ligada ao Departamento de Ciências Humanas – DCH I, da Universidade do Estado da Bahia – UNEB.

O Boca que tem  superado a cada dia  minhas expectativas como pessoa e como futura educadora, está se afirmando como um espaço de reflexão e pesquisa, capaz, portanto, de produzir novos conhecimentos sobre a trajetória histórica, social e cultural do povo brasileiro; O Quilombo das Palavras, nosso blog, demonstra que desejamos soltar a voz e fazer das palavras anunciadoras das nossas utopias.

Ddijane de Oliveira

Acho que fotografo melhor de frente que de perfil, abro aqui uma exceção e vou me apresentando. Sou Ddijane Vieira de Oliveira, apaixonada por História. Atualmente ando curtindo muito a Pedagogia, curso que estou fazendo na UNEB. Negra, mulher, baiana, mãe, transgressora, inquieta e curiosa, tenho buscado compreender as relações sociais e políticas no Brasil. Sonho com um país mais igualitário, onde as pessoas possam fazer escolhas e baseio minhas atitudes na concretização deste ideal. 

 
 

Manoel Neto

Na certidão de nascimento sou Manoel Antonio dos Santos Neto, profissionalmente, entretanto, abreviei o nome e me tornei MANOEL NETO.

Nasci na boca do sertão, na cidade de Irará, na Bahia. O município era igualmente conhecido como reduto político do Partidão, pois lá militaram Fernando Santana, Aristeu Nogueira e muitos outros comunas afamados.

Ingressei no Partido Comunista do Brasil no final da década de 60 do século passado. Enfrentamos a ditadura militar, fui preso político e me fiz historiador; Dedico-me a pesquisa histórica e, nos últimos cinco anos, ao cinema como documentarista.

Sou um homem apaixonado pela história, a cultura e a memória do povo brasileiro. Acredito na solidariedade entre os povos, abomino o racismo e quaisquer discriminações que ofendam a dignidade dos indivíduos e dos povos. Permaneço socialista, sonho com um Brasil justo e liberto dos seus exploradores. Sou torcedor do Esporte Clube Bahia, amo filmar e não gosto de falar da minha vida pessoal. Atualmente sou Coordenador e pesquisador do Centro de Estudos Euclydes da Cunha – CEEC/UNEB e membro do “Grupo de Pesquisa Boca no Trombone”.

Rose Lima

Meu nome é Rosemeire Lima de Santa Rita, sou estudante do sétimo semestre de Licenciatura em História da Unijorge, Salvador.

Escolher esse curso foi importante porque me permitiu ter uma visão mais crítica do mundo e da sociedade em que vivemos. Além, de me possibilitar entender as nossas origens e os fatos dos quais fomos protagonistas.

Segundo Hobsbawm, “ser membro da comunidade humana é situar se em relação ao seu passado; passado este que é uma dimensão permanente da consciência humana, um componente inevitável das instituições, valores e padrões da sociedade”, portanto, estudar História é instituir um diálogo que possibilite construir e assegurar as identidades individual e coletiva dos discentes.


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